MÊS DO ORGULHO TRANS

ACONTECEU
04, 11, 18 E 25 JUN.2021
ONLINE,

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ACONTECEU 04, 11, 18 E 25 JUN.2021 ONLINE,

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JUNTES SOMOS MAIS FORTES

JUSTIFICATIVA

VULNERABILIDADE TRANS

VULNERABILI-
DADE TRANS

A vulnerabilidade de pessoas trans e travestis é uma das mais fortes e invisibilizadas quando postas à mesa de debates em conjunto com os outros grupos da comunidade de lésbicas, gays e bissexuais. A própria precarização de dados e políticas públicas para este grupo já é um indício de seu silenciamento político, social, cultural, de direitos e cidadania. Dos poucos dados disponíveis ao público geral, pode-se destacar a informação da rede Europeia de organizações que apóiam os direitos da população trans; Transgender Europe (TGEU), que em 2017 publicou uma pesquisa que mostra o Brasil na ponta dos países que mais matam travestis e transexuais no mundo. Em seis anos, de acordo com a pesquisa, foram mais de 1071 mortes.

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NOSSO ENCONTRO

A marcha corresponde a um importante evento para juntar vozes representativas e buscar uma visibilidade mais justa e igualitária das demandas de pessoas trans

A vulnerabilidade de travestis e transgêneros é uma das mais fortes e invisibilizadas quando postas à mesa de debates em conjunto com os outros grupos da comunidade de lésbicas, gays e bissexuais.

ONDE
QUANDO

04, 11, 18 e 25 de junho

HORÁRIO

19 horas

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A visibilidade das demandas de direitos e cidadania de pessoas trans no Brasil começa, a partir de 2015, a ganhar espaço político e social quando começa a surgir às primeiras políticas públicas para este grupo como a vanguarda Transcidadania, lançado no Dia Nacional da Visibilidade Trans, 29 de janeiro, pela prefeitura da cidade de São Paulo.

Nestes primeiros anos do Programa, algumas das vulnerabilidades em que são condicionadas travestis e pessoas trans foram se confirmando pelo programa municipal.

Alto índice de expulsão familiar e evasão escolar, prostituição compulsória, uso de substâncias tóxicas sem acompanhamento médico como silicone industrial e hormônios são alguns dos tópicos que colocam a vida dessas pessoas em uma margem bastante precária da vida social, do direito humano e da cidadania, dados que por si só justificam programas governamentais como o Transcidadania.

Com esta pequena exposição sobre a realidade das travestis, mulheres e homens transgêneros, já é possível a formulação de uma justificativa sólida no argumento de que as demandas social, cultural, política, de direito e de cidadania apresentadas pelos homossexuais masculinos cisgêneros não alcançam, por vezes, as urgências de transgêneros, travestis e pessoas trans.

Atualmente, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é composta de uma programação de fim de semana que compõem diversas atividades sócio-culturais na defesa do combate à homofobia.

O próprio evento já foi realizado no mês de maio em que se é comemorado do Dia Nacional do Combate à Homofobia, 17 de maio, passando a ser realizado no mês em que se é comemorado do Dia Internacional do Orgulho LGBT, 28 de junho.

Com a pequena exposição durante a “Parada Gay” (Parada LGBT+) sobre a realidade das travestis, mulheres e homens transgêneros e pessoas não binarias já é possível a formulação de uma justificativa sólida no argumento de que as demandas sociais, culturais, políticas, de direito e de cidadania apresentadas pelos homossexuais masculinos cisgêneros não alcançam, por vezes, as urgências de pessoas trans.

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Atualmente, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo é composta de uma programação de fim de semana que compõem diversas atividades sócio-culturais na defesa do combate à homofobia. O próprio evento já foi realizado no mês de maio em que se é comemorado do Dia Nacional do Combate à Homofobia, 17 de maio, passando a ser realizado no mês em que se é comemorado do Dia Internacional do Orgulho LGBT, 28 de junho.

Entretanto, a simples mudança de datas não significa uma real mudança discursiva e política na luta pela visibilidade, representatividade e cidadania de toda a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis, queer, não binários, intersexuais e assexuais e pansexuais.

Observando essa defasagem representativa, os movimentos de mulheres lésbicas e bissexuais organizam no dia anterior da Parada do Orgulho LGBT+ a sua própria caminhada, e com o apoio do próprio município.

Em outras cidades do mundo o processo é semelhante, sempre no sábado antes da “parada gay” (Parada LGBT+)  acontece a DYKE MARCH, ou CAMINHADA LESBICAS E BISEXUAIS. E seguindo a tradição mundial a MARCHA TRANS acontece sempre na sexta-feira antes da “parada gay”. E é por isso que a nossa MARCHA DO ORGULHO TRANS é comemorada nesta data, sempre no mês de Junho quando é mundialmente celebrado o mês do  Orgulho LGBTQIAP+ por conta do movimento de Stonewall nos Estados Unidos. 

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Entre os motivos deste descompasso na visibilização e representação social, cultural e política dentro do que é conhecido como ‘movimento LGBT’ se dá por múltiplas questões históricas e políticas.

Vivendo em um país misógino, machista e racistas em que a cada sete minutos uma mulher é violentada no Brasil, de acordo com a extinta Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República, é quase que natural que as demandas sociais e políticas apresentadas por homens, brancos e cisgêneros estejam à frente das vozes mais vulnerabilizadas e precarizadas.

No caso da comunidade LGBT, homens, brancos, cisgênero e homossexuais têm privilégios que os colocam no front dos movimentos, enquanto as travestis,  mulheres e homens trans pessoas não binarias e pretas que vivem nas periferias das metrópoles ou no interior do Brasil mal conseguem se articular socialmente para a compreensão da sua própria humanidade.

GARANTA SEU LUGAR

Diante da realidade em mais um ano de pandemia e pensando na saúde e segurança de todos, todas e todes, vamos realizar a 4a. MARCHA DO ORGULHO TRANS  online. Aproveitando o mês do orgulho LGBTQIAP+ vamos pela primeira vez celebrar o MÊS DO ORGULHO TRANS. Você não pode ficar fora dessa!

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