Bandeiras – Definida como símbolo visual representativo de um povo

Bandeiras – Definida como símbolo visual representativo de um povo

Diversidade e questões inerentes ao universo LGBTQIAP+ é um setor cada vez mais crescente da sociedade, com um número cada vez maior de novas definições, subdefinições, e bandeiras com representatividade para cada seguimento, incluindo lésbica, assexual, polissexual, poliamor, intersexo, não binários, gêneroqueer, etc…

A maioria das pessoas está ciente da bandeira do arco-íris que funciona como um símbolo de guarda-chuva para todo o movimento LGBT+ . Mas há bandeiras de orgulho não só para lésbicas, mas inúmeras orientações, identidades e outras subculturas. Existem também as novas bandeiras e você vai acompanhar aqui um guia completo sobre as bandeiras mais utilizadas pelo movimento LGBTQAIP+

BANDEIRA DO ORGULHO LGBTQIAP+ ATUALIZADA

Essa bandeira é a que devemos usar quando formos falar de orgulho LGBTQIAP+ porque ela representa todos os aspectos dessa comunidade. E ela dá ênfase para os grupos de pessoas que mais precisam da nossa atenção e apoio nos dias de hoje. O significado por trás do design da bandeira é um encapsulamento perfeito da localização da comunidade LGBTQIAP+.

Criada em 2018, pelo designer Daniel Quasar, de Portland, nos Estados Unidos, que uma pessoa é não binária, fez um financiamento coletivo para confeccionar a nova sugestão da bandeira, sendo mais recente com a seta direcionado para a direita representando progresso e adicionando 5 cores (branco, rosa, azul, claro, marrom e preto) que são para representar as pessoas trans, negras e pardas da comunidade.

Quando Quasar reinventou a bandeira do Orgulho, ele queria ver se havia mais ênfase na representação negra e trans no design da bandeira para elevar seu significado. A ideia é lembrar que não podemos mais recusar a mudança! Hoje a promoção contínua dessas existencias marginalizadas só acontece para um pequeno número de pessoas na comunidade LGBT, como dignas de orgulho – homens cis, homossexuais e brancos. Somos uma comunidade que tem e está fazendo grandes progressos. E, no entanto, temos muito mais a fazer. Não apenas na representação trans e pessoas não brancas, mas para pessoas, bissexuais, queer, não binarias, intersexo, assexuais e pansexuais.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Azul: cor tradicional usada pela sociedade para representar os homens;
  • Branco: para representar pessoas não binárias;
  • Rosa: cor tradicional usada pela sociedade para representar as mulheres;
  • Marrom: Pessoas não brancas;
  • Preto: Pessoas pretas;
  • Vermelho: Representa a vida;
  • Laranja: Revigoração e cura;
  • Amarelo: Luz solar;
  • Verde: Natureza;
  • Índigo: Serenidade;
  • Violeta: Espírito.

BANDEIRA LGBTQIAP+ RACIAL

Utilizada pela primeira vez na Filadélfia em 2017, quando foi criada por Michael Page e lançada como uma ideia de representar membros negros e pardos da comunidade LGBTQIAP+ da cidade. O uso da bandeira divide opiniões: há quem considere desnecessária a inclusão da questão racial, e há quem a considere importante como recorte da comunidade LGBTQIAP+ e que ainda há pouca representação racial. Assim como diversas comunidades que já usam a nova bandeira LGBTQIAP+ nós do [SSEX BBOX] acreditamos que nossas pautas e vivências evoluíram muito nos últimos 40 anos. É necessário trazer essa interseccionalidade e as questões raciais para nossa bandeira.

CORES E SIGNIFICADOS

  • preto: representa as pessoas negras;
  • marrom: representa as pessoas não-brancas;
  • vermelho: representa a vida;
  • laranja: representa revigoração e cura;
  • amarelo: representa a luz solar;
  • verde: representa a Natureza;
  • turquesa: representa a magia e a arte;
  • índigo: representa a serenidade;
  • violeta: representa o espírito.

 

BANDEIRA ARCO-ÍRIS

LGBT é o acrônimo utilizado para se referir às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis. Posteriormente, a sigla passa por alterações para incluir outras orientações afetivos-sexuais, identidades e expressões de gênero.
A bandeira do arco-íris tem sido usada como o único símbolo do orgulho LGBT+ e marco dos movimentos sociais LGBTs, embora hoje existam muitas outras bandeiras para reivindicar e nomear outras existências invisibilizadas inicialmente.
Essa banderia arco-Íris está em uso desde 1970, ano em que o movimento homossexual florescia em São Francisco, Califórnia, Estados Unidos. Os militantes da época queriam para a comunidade um símbolo que fosse entusiasta. Assim, o artista Gilbert Baker providenciou um novo modelo baseado nos hippies. Baker era amigo de Harvey Milk, primeiro político gay eleito nos Estados Unidos. Seu uso generalizado começou oficialmente nos anos 1980.

A sua versão mais atual, além das seis barras horizontais, foi adicionada uma seta com 5 cores, para incluir pessoas trans, pessoas pretas e pessoas não brancas, identidades e corpos sub-representados na sigla LGBT+.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Vermelho: representa a vida;
  • Laranja: representa revigoração e cura;
  • Amarelo: representa a luz solar;
  • Verde: representa a natureza;
  • Turquesa: representa a magia e a arte;
  • Índigo: representa a serenidade;
  • Violeta: representa o espírito.

 

BANDEIRA ALIADES

A bandeira de ALIADES foi criada em 1973 pela organização Pais, Famílias e Amigos de Lésbicas e Gays (PFLAG, na sigla em inglês), fundada por Jeanne Manford, mãe do movimento “Straight Ally”. Aliados/aliadas/aliades heterossexuais e/ou cisgêneros são apoiadores da igualdade de gênero e dos direitos civis, auxiliam movimentos sociais LGBTQIAP+ e desafiam a homofobia, a bifobia e a transfobia.

Alguns filhos e filhas de casais LGBTQIAP+ são aliados heteros. É o caso de Zach Wahls, filho de duas lésbicas e um dos nomes mais notáveis da comunidade de aliados. “Eu posso ser um homem hétero, e na minha cabeça eu sou um membro da comunidade LGBTQIAP+. Sei que a última coisa que alguém quer é adicionar outra letra à sigla, mas precisamos ter certeza de que, como um movimento, estamos criando um lugar para que o que chamamos de “geração-queer” funcione e faça parte da comunidade. Porque mesmo que eu não seja gay, eu sei como é ser odiado por quem eu sou. E eu sei como é estar no armário, e como todos os outros membros da comunidade LGBTQIAP+ eu não tive escolha nisso. Eu nasci nesse movimento,” expressa Zach sobre sua visão e relação com a comunidade LGBTQIAP+.

 

 

BANDEIRA LÉSBICA

A bandeira com sete diferentes tons de rosa, branco e vermelho, é usada como bandeira oficial das lésbicas em quase todo mundo.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Roxo: Feminilidade;
  • Roxo claro: Amor;
  • Lilás: Paz e serenidade;
  • Branco : Mulheres trans lésbicas;
  • Rosa: Comunidade;
  • Salmão:  Independência;
  • Magenta: Sapatão / Butch / Gênero não conforme.

Existe também uma versão que apresenta uma marca de batom no canto esquerdo para celebrar a subcultura de “lipstick lesbian”.

BANDEIRA TRANS

A bandeira do Orgulho Transgênero foi criada em 1999 por Monica Helms, uma mulher trans estadunidense. Foi exibida pela primeira vez em uma parada de orgulho em Phoenix, Arizona, Estados Unidos, em 2000. A bandeira representa a comunidade TRANSGÊNERO e consiste em cinco faixas horizontais: duas azuis claras, duas rosas e uma branca no centro.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Azul:  cor tradicional usada pela sociedade para representar os homens;
  • Rosa: cor tradicional usada pela sociedade para representar as mulheres;
  • Branco: para representar pessoas não binárias.

 

BANDEIRA GÊNERO NÃO BINÁRIO

Pessoas não binárias têm sua própria bandeira do orgulho. Foi criada em 2014 por Kye Rowan. Essa bandeira possui quatro faixas horizontais de igual tamanho.

Não binário: Identidade de gênero derivada do guarda-chuva transgênero. Não binariedade é uma identidade Trans. É usada para descrever pessoas cuja identidade de gênero não é homem ou mulher, tampouco são inteiramente masculinas ou femininas em sua expressão. Esta identidade pode estar entre os gêneros. Pode ser uma combinação de gêneros ou estar além deles. O não binário tem, em sua maioria, uma aparência ou expressão de gênero considerada andrógina, mas isso não é uma regra. Essa identidade é geralmente uma reação à construção social, aos estereótipos e ao sistema binário de gênero. Pessoas não binárias não são novidade e não estão confusas sobre sua identidade de gênero. Também não seguem uma nova moda, já que identidades não binárias são reconhecidas há milênios por culturas e sociedades em todo o mundo e em culturas não ocidentais, como o caso dos nativos americanos chamades* de Two-spirit. No entanto, em culturas que seguem o gênero binário, as pessoas não binárias são frequentemente e sistematicamente excluídas e violentadas. Algumas pessoas não binárias podem se identificar como: gênero queer, gênero fluido, agênero, neutrois, gênero neutro, bigênero, pangênero, multigênero, genderless, intergênero, entre outros. Pessoas intersexo que se identificam como não binárias ou gênero não conforme são reconhecidas como Amálgamas. Todas as identidades não binárias estão sob o guarda-chuva dos transgêneros. Pessoas não binárias não podem ter uma monosexualidade; ou seja, heterossexuais ou homossexuais, mas podem ter uma orientação afetivo-sexual dentro do espectro assexual, bissexual e pansexual.

CORES E SIGNIFICADOS

  •     amarelo: está fora do conceito binário de gênero;
  •     branco: pessoas que são de muitos gêneros;
  •     roxo: fluidez e multiplicidade das experiências de gênero. A unicidade e a flexibilidade de pessoas não binárias;
  •     preto: ser agênero ou sem gênero.

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BANDEIRA GÊNERO QUEER

A bandeira genderqueer (ou gênero queer, em português) foi criada em 2011 por Marilyn Roxie. (Marilyn foi a primeira estagiária do [SSEX BBOX] de São Francisco em 2010). Segundo o Centro de Pesquisa em Equidade de Gênero da Universidade da Califórnia, refere-se à “pessoa cuja identidade de gênero não é nem homem nem mulher, mas está entre, além ou é uma combinação de gêneros”.

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CORES E SIGNIFICADOS

  • Lavanda: Representa a androginia; 
  • Branco: Representa as identidades de agêneras; 
  • Verde: Representa as identidades de não binárias.  

BANDEIRA GÊNERO FLUIDO

Pessoas não binárias têm sua própria bandeira do orgulho, que foi criada em 2014. Muitas bandeiras foram usadas na comunidade não binária para representar diversas identidades. Para abranger as flutuações e a flexibilidade de gênero em pessoas com fluidez de gênero, a bandeira apresenta cores associadas ao significado de ser homem ou mulher e a tudo o que existe entre elas. Pessoas de gênero fluido ou genderfluid são considerados um subgrupo de pessoas não binárias, distintivos o suficiente para ter uma bandeira própria.

CORES E SIGNIFICADOS

  •    rosa: representa mulher;
  •    branco: representa a falta de gênero;
  •    roxo: representa uma combinação das expressões da masculinidade e feminilidade;
  •    preto: representa todas as outras identidades de gênero distintas da homem ou mulher;
  •    azul: representa o homem.

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BANDEIRA AGÊNERO

A neutralidade de gênero é um movimento que busca acabar completamente com a discriminação de gênero na sociedade. Fazem isso adotando uma linguagem neutra e o fim da segregação por gênero.  As pessoas agênero têm sua própria bandeira.

Agênero: Pessoa que não se identifica ou não se sente pertencente a nenhum gênero. Identidade de gênero que está sob o guarda-chuva não binário ou gênero não conforme e é uma identidade transgênero.

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CORES E SIGNIFICADOS

  • Preto e branco: Representa a ausência de gênero;
  • Verde: Representar gêneros  não binários.

 

BANDEIRA INTERSEXO

A bandeira intersexo foi criada em julho de 2013 pela Intersex Human Rights Austrália (então conhecida como Organização Intersexo International Austrália) para criar uma bandeira “que não é derivada, mas está firmemente fundamentada no significado”.
As pessoas intersexo ainda lutam por autonomia corporal e integridade genital, e isso simboliza o direito de ser quem e como querem ser. A organização a descreve como disponível gratuitamente “para uso por qualquer pessoa intersexual ou organização que deseje usá-la em um contexto de comunidade de afirmação de direitos humanos”. Lembre-se, é pejorativo e pode ser bastante ofensivo chamar pessoas intersexo de “hermafroditas”.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Amarelo: representa neutralidade de gênero, em vez de associar masculinidade com azul e feminilidade com rosa;
  • Círculo roxo:  simboliza a totalidade.

BANDEIRA PANSEXUAL

A bandeira do orgulho pansexual foi encontrada em vários sites desde meados de 2010. É usada para aumentar a visibilidade e o reconhecimento da comunidade pansexual e para distingui-la da bissexualidade. Indica que os pansexuais têm atrações afetivo-sexuais e relacionamentos com pessoas de diferentes gêneros e sexualidades.
Em muitos países, o termo “queer” também é usado como orientação afetivo-sexual para representar pessoas que gostam de pessoas independentemente do gênero e orientação afetivo/sexual. A pansexualidade pode ainda pode ser chamada de onissexualidade ou omnissexualidade. O prefixo “pan” refere-se apenas aos gêneros, e não às práticas sexuais. Portanto, a pansexualidade não implica aceitação de todos os comportamentos sexuais (como as parafilias, por exemplo), mas refere-se ao papel do gênero na atração afetivo-sexual.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Rosa: representa aqueles que se identificam no espectro feminino (independentemente do corpo/genital);
  • Amarelo: representa atração não-binário, agender, fluidos e pessoas de expressão de gênero andrógina;
  • Azul: representa aqueles que se identificam no espectro masculino (independentemente do corpo/genital).

BANDEIRA BISSEXUAL

A bandeira do orgulho bissexual foi desenhada por Michael Page em 1998 para dar à comunidade o seu próprio símbolo comparável com a bandeira do arco-íris. O seu objetivo era o de aumentar a visibilidade das pessoas bissexuais, tanto entre a sociedade no conjunto como dentro da própria comunidade LGBTQIAP+.

Bissexualidade – é um termo guarda-chuva para definir a orientação afetivo-sexual em que a pessoa sente atração tanto por pessoas do mesmo  gênero quanto do gênero oposto.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Rosa:  representa a atração afetivo/sexual ao mesmo gênero (gay e lésbico);
  • Azul:  representa a atração afetivo/sexual ao gênero oposto (indivíduo heterossexual);
  • Roxa: as faixas azul e rosa sobrepostas no centro formam uma sombra profunda que representa a atração afetivo/sexual a ambos os gêneros (bissexuais).

BANDEIRA POLISSEXUAL

As orientações afetivo-sexuais classificadas como polissexuais se diferem das monossexuais. As monossexualidades mais conhecidas são heterossexualidade e homosexualidade (gays e lésbicas). Polissexuals preferem esse termo do que o termo bissexual, que sugere atração por apenas dois gêneros. Polissexuais incluem a possibilidade de atração por três ou mais gêneros.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Rosa: representa aquelas pessoas que se identificam como mulher  (independentemente do corpo/genital);
  • Verde: representa atração por vários gêneros como; não binário, agender, fluidos e pessoas de expressão de gênero andrógina;
  • Azul: representa aqueles que se identificam no espectro masculino (independentemente do corpo/genital).

BANDEIRA ASSEXUAL

Criada por um usuário do Assexual Visibility and Education Network (AVEN) chamado standup em 2010 como parte de um concurso. Essa é a bandeira que consolidou-se como a mais abrangente e popular para representar as diversidades de orientações presentes na assexualidade.
Sua história é comprometida com a visibilidade das pessoas que foram estigmatizadas, depreciadas e patologizadas por não vivenciarem as relações de intimidade humana. Como a sociedade foi condicionada a acreditar que só existe um tipo de libido (no caso a sexual) para os potenciais de obtenção de prazer e orgasmo, perde-se com isso uma gama muito vasta de conhecimentos acerca de outras formas de explorar outras capacidades possíveis e integradas para obtenção desse prazer.
A assexualidade vem contribuir de forma profunda com o fato de que o potencial da libido não é restrita exclusivamente aos estímulos sexuais, nem mesmo para se afirmar qualquer relacionamento íntimo. O sexo como não é um referencial sempre prioritário. Na sociedade, as relações sexuais tornaram-se mais um instrumento normativo para abuso de poder nas relações humanas, de forma sutil e condicionada.
A assexualidade pode empoderar os conhecimentos e o compartilhamento de vivências muito positivas e saudáveis relacionadas às diversidades sexuais mais conhecidas fora do padrão heteronormativo. Essa orientação tem sido a mais responsável para ampliar o conjunto de conceitos identitários, não os limitando apenas a gêneros e sexualidades. Assim, se acrescentam outros conceitos fundamentais para evidenciar as múltiplas formas de correlações entre pessoas assexuais e pessoas não assexuais.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Preto:  Representa a assexualidade;
  • Branco: Representa parceiros e aliades alossexuais (não assexuais);
  • Roxo: Representa o conceito de comunidade.

BANDEIRA DEMISEXUAL

A bandeira demisexual tem um triângulo preto saindo do lado esquerdo, uma linha branca espessa na parte superior, uma linha grossa cinza na parte inferior e uma fina faixa roxa no meio.
Uma sexualidade que muitas vezes é negligenciada ou mal entendida é a demisexualidade. As pessoas demissexuais não sentem atração sexual sem uma conexão emocional profunda. Não, eles não são apenas seletivos sobre com quem eles escolhem fazer sexo; os demi-sexuais não têm, literalmente, atração sexual por ninguém, nem escolha, até formarem um vínculo emocional.
Na verdade, a bandeira do orgulho demisexual foi projetada usando as cores da bandeira assexual, mas organizando-as para se distinguirem.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Preto:  Representa a assexualidade;
  • Branco: O branco difere, pois representa a sexualidade na bandeira demisual e “parceiros não assexuais e aliados” na bandeira assexual;
  • Roxo: Representa o conceito de comunidade;
  • Cinza: Representa “Gray-Ace” e a demisexualidade em ambas as bandeiras também.

BANDEIRA DE ARROMANTICIDADE

Essa bandeira de *Arromanticidade* é mais conhecida e validada para o conceito de *afetividade*,  que pode ser intrínseca para as orientações *assexuais* e as orientações *alossexuais*.

Arromanticidade:  A arromanticidade trata-se apenas de uma característica,  ou qualidade afetiva que não é condicionada ao romantismo/romanticidade. Isso significa que essa característica não torna a arromanticidade “fria” ou “indiferente”, mas tão somente não permeada das condicionantes das  romanticidades. A arromanticidade, na assexualidade , *nada tem a ver com celibato. Ainda sim, a arromanticidade não interfere na aderência de vínculos ou intimidade com outros afregados afetivos comuns a qualquer afeto de amor e carinho  humano.

Uma pessoa de afeto arromântico, seja assexual ou alossexual, pode ter até uma facilidade para ser mais compassiva e incondicional no amor do que qualquer outra condição afetiva romântica, geralmente mais seletiva e apegada. Uma pessoa assexual arromântica vive naturalmente e sem qualquer desconforto diante da ausência da necessidade do ato sexual.

A libido dessas pessoas não é sexual, mas de outros tipos mentais (outra malha de conexões neuronais),  que acionam os mecanismos do funcionamento orgásmicos, por meio do conjunto de outros estímulos supranormais, de outras ordens. Lembre-se, que não existe só libido sexual. Todas as libidos são efeitos de estímulos estruturados na programação mental.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Verde:  cor oposta ao rosa/vermelho (cores associadas ao romance);
  • Verde claro: espectro arromântico (arospec);
  • Branco: a existência das relações platônicas e sua importância;
  • Cinza e Preto: arromântiques assexuais e alossexuais (não assexuais).

BANDEIRA POLIAMOR

A bandeira do orgulho do poliamor (Polyamory) , desenhada por Jim Evans em 1995, tem faixas de azul, vermelho e preto.

O poliamor  tornou-se um termo genérico para várias formas de relacionamentos não-monogâmicos, de múltiplas parcerias sexuais ou românticas não-exclusivas. Seu uso reflete as escolhas e filosofias das pessoas envolvidas, mas com temas ou valores recorrentes, como amor, intimidade, honestidade, integridade, igualdade, comunicação e comprometimento.

Poliamor (do grego πολύ poly, “muitos, vários” e latim amor, “amor”) é a prática ou o desejo de relacionamentos com mais de uma pessoa, com o consentimento de todes  parceires envolvidos. Tem sido descrito como “não-monogâmico consensual, ético e responsável”. Pessoas que se identificam como poliamorosas acreditam em um relacionamento aberto com uma administração consciente do ciúme; eles rejeitam a visão de que a exclusividade sexual e relacional é necessária para relacionamentos amorosos profundos, comprometidos e de longo prazo.

CORES E SIGNIFICADOS

  • Azul:  representa a abertura e honestidade entre todos as pessoas parceiras com os quais as pessoas que são poliamorosas conduzem seus múltiplos relacionamentos;
  • Vermelho  representa amor e paixão;
  • Preto:  representa solidariedade com aquelas pessoas que, embora sejam abertas e honestas com todes os participantes de seus relacionamentos, deve esconder esses relacionamentos do mundo exterior devido a pressões sociais.

Assista:  Palestra com especialista Tristan Taormino

BANDEIRA URSO

A bandeira internacional da irmandade do urso foi projetada em 1995 por Craig Byrnes.

Bear é uma gíria gay afetuosa para aqueles que vivem nas comunidades de ursos, uma subcultura na comunidade gay e um subconjunto emergente da comunidade LGBT+ com seus próprios eventos, códigos e identidade específica. Ursos tendem a manter os pêlos corporais e faciais. Alguns são pesados. Alguns projetam uma imagem da masculinidade da classe trabalhadora em sua aparência, embora nenhum desses códigos sejam um requisito ou um indicador único.

O conceito de urso pode funcionar como uma identidade, uma afiliação e um ideal para se viver. Há um debate em andamento nas comunidades de ursos sobre o que constitui um urso. Alguns afirmam que a auto-identificação como um urso é o único requisito, enquanto outros argumentam que os ursos devem ter certas características físicas, como um peito e rosto cabeludo, um corpo grande ou um certo modo de se vestir e se comportar.

Os ursos são quase sempre homens gays ou bissexuais. Homens transgêneros (independentemente de sua orientação afetivo sexual) e aqueles que evitam rótulos de gênero e sexualidade estão cada vez mais incluídos.

A comunidade se espalhou por todo o mundo, com clubes de ursos em muitos países. Os clubes de ursos muitas vezes servem como redes sociais e sexuais para homens gays e bissexuais mais velhos e que se encaixam nas descrições do que é ser um urso. Os membros frequentemente contribuem para suas comunidades gays locais por meio de captação de recursos e outras funções.

BANDEIRA LEATHER
(COURO)

A Leather Pride Flag é um símbolo usado pela subcultura de couro desde os anos 90. Ele foi projetado por Tony DeBlase em 1989 e foi rapidamente adotado pela comunidade gay Leather. Desde então, tornou-se associado ao Couro em geral e também a grupos relacionados.

A bandeira é composta por nove faixas horizontais de larguras iguais. De cima e de baixo, as listras alternam entre o preto e o azul royal. A faixa central é branca. No quadrante superior esquerdo da bandeira há um grande coração vermelho. O coração vermelho é para o amor.

Em junho de 1989, a bandeira foi usada pelo contingente de couro na famosa parada do orgulho LGBT+ de Portland, Oregon, nos Estados Unidos, essa foi sua primeira aparição em uma parada do orgulho LGBT+.

Embora a bandeira seja muito comum na comunidade de couro gay, ela não é um símbolo exclusivamente gay e representa toda a comunidade de couro.

Além disso, enquanto projetado como um símbolo para a subcultura de couro, também é amplamente usado dentro da subcultura BDSM (escravidão e disciplina, dominância e submissão, sadomasoquismo).

CORES E SIGNIFICADOS

  • Preto:  a cor dos seguidores de S/M;
  • Azul: para os seguidores do jeans fetiche;
  • Brancos: solidariedade com os novatos da cena S/M;
  • O Coração: S/M não tem nada a ver com violência crua, mas é praticado com respeito mútuo, consentimento e compreensão.

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